Alguma vez você já se maravilhou com o tom azul-esverdeado da majestosa estátua que se ergue imponente na cidade de Nova York? Pois bem, essa impressionante obra de arte é nada menos que a icônica Estátua da Liberdade, um presente oferecido pelos franceses aos Estados Unidos em 1886, como um símbolo de liberdade e esperança.
Mergulhemos nos detalhes arquitetônicos desta maravilha, projetada pelo arquiteto francês Frederic Auguste Bartholdi. Com uma altura de 93 metros, esta estrutura levou nada menos que 9 anos para ser meticulosamente construída, e seu propósito é representar a liberdade em toda a sua magnitude. Estrategicamente posicionada de frente para o mar, em um gesto acolhedor, parece saudar e receber calorosamente todos os que chegam àquelas terras.
A majestosa figura que adorna a estátua é, na verdade, a representação de uma deusa romana, Libertas, que assume seu lugar de destaque em um pedestal elevado na ilha. Com uma mão erguida acima de sua cabeça, ela segura a chama da iluminação, um símbolo de esperança que guia os corações dos que buscam um futuro melhor. Aos pés desta deusa, uma visão profundamente significativa aguarda os observadores – correntes partidas, simbolizando a independência da coroa Britânica.
cor original
Auguste Bartholdi propôs realizar essa bela obra para comemorar o centenário da Declaração da Independência do Estados Unidos, entretanto, uma pergunta intrigante persiste – qual seria a cor original da Estátua da Liberdade?
No início, essa figura não ostentava seu distintivo tom azul-esverdeado. Ela era completamente diferente, com sua estrutura feita inteiramente de aço e revestida por uma camada reluzente de cobre. Seus primeiros dias foram marcados por um tom marrom cobreado brilhante, que ao longo do tempo, ao sabor da oxidação natural, lentamente transformou-se em uma tonalidade marrom opaca, semelhante a uma antiga moeda de cobre.
Contudo, o passar dos anos testemunhou a metamorfose da estátua, sob influência de fatores naturais e ambientais, como a umidade, chuva ácida, e a bruma salina. Como resultado dessa transformação, a Estátua da Liberdade adquiriu seu tom azul-esverdeado singular.
Essa fascinante mudança de cor é um fenômeno químico devido ao cobre reagindo com o oxigênio. Essa reação inicia o processo conhecido como “redox”, onde elétrons do cobre se movem em direção ao oxigênio. A equação química pode ser representada como:
2Cu + O2 -> Cu2O
À medida que essa reação se desenrola, o cobre continua a interagir com o oxigênio, formando óxido de cobre, que pode assumir um aspecto preto em determinadas circunstâncias. Porém, é a junção de outros fatores, como a umidade, chuva ácida, e a bruma salina, que culmina na formação da bela pátina de carbonato de cobre, responsável pelo tom azul-esverdeado que maravilha os olhos de milhares de visitantes.
E assim, a Estátua da Liberdade permanece ao longo dos anos como um farol de esperança e liberdade para todos os povos. Sua metamorfose de cores, um testemunho eloquente do tempo, das lutas e conquistas da humanidade, eternamente imortalizada pelo verdigris que enobrece sua presença majestosa. Que esse símbolo atemporal continue a inspirar e unir corações, sempre em defesa dos valores mais nobres que permeiam a nossa existência.
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